Manhã
Autor: Paulo Lemos on Sunday, 23 March 2014
A branda luz da manhã
Esgueira-se por entre as frinchas da janela
E... vem repousar no teu corpo nu
Dormes...
O cabelo em desalinho
Derramado no branco da almofada
O corpo imóvel
A respiracão ritmada
Que te faz ondular os seios
Olho-te só
O cheiro da tua pele adormecida
Sobe por mim
Os teus lábios entreabertos
Onde habitam mil beijos meus
E outros mil sobrevirão
Enquanto a luz te penteia
Contemplo o teu corpo desnudado
Onde tantas vezes me deito
Quando os teus olhos brilham...
Olho-te só...
E... espero que despertes
Só... para te sussurrar
Que te amo...
E sentir... o brilho do teu olhar...
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