Manhã de chuva

E, hoje cedo

bem cedo, na madrugada

Acordei sobressaltado

A chuva escorria

deslizava pelo telhado

Decidi,que é agora ou nunca

vou dizer adeus a ti

Me despedir das dores

das fraquezas da alma

E, deixar partir

Aquela que pensei,

imaginei que amaria

até o limiar dos dias

é a hora para me despedir

E, entregar ao universo

Que preciso de alguém

a qual possa dividir as dores

as cores que a vida

me proporcionou ver

Preciso de um amor

o qual esteja a fim de dividir

Um pouco do seu coração

Sua alma comigo

e enfim, viver um amor

naquele ato sem fim

(DiCello, 10/11/2019)   

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