Meia hora...uma réstia de vida
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 19 July 2015
Meia felicidade ,meia alegria
meia hora,meia tristeza
meia dúzia de mentiras
e tão pouco uma mão cheia de verdades
perdendo-se tudo num cálice de existências
no meio de nada
O rascunho da vida está
sem mais identidade…é tudo ou nada
numa breve imagem permeável
premiando cada ser
numa vitória desesperada
por um pódio vestido com pouca autenticidade
Somos só às vezes
tão absolutos, inteiros e indubitáveis
legitimando qualquer parecer leal
onde algemamos nossas adversidades
Assim como aprendi a lapidar
a pedra bruta da vida
e retirar da mesma e sem contrapartidas
a excelência desta fé tão essencial
assim me motivo, endurecido e
acorrentado a todas as prioridades
vencendo cada obstáculo martelado
na ortografia da alma
quando por fim me entusiasmo
e deixo num cálice de alento,
minhas emoções embebedarem-se
vorazmente
entregues à solidão do tempo
fugindo nas miragens exuberantes do dia
autenticando-me de vida
neste poema renascido sem cláusulas
prescrições ou dogmas que nunca imaginei
até que a morte nos separe
como manda a lei
FC
Género:
Comentários
Henricabilio
2ª, 20/07/2015 - 18:21
Permalink
festejemos a vida por inteiro
festejemos a vida por inteiro
como manda a lei do bom senso!
Muito bem!
1 abraç0o!
_Abílio