Memórias intangíveis
Autor: Frederico De Castro on Friday, 6 September 2019
Com destreza a manhã escorre lentamente
Por um fio de solidão radicada numa
Gargalhada amistosa, não fosse a luz
Embebedar-se de uma ilusão tão majestosa
Sob o riacho do silêncio flutua uma brisa
Imarcescível, deixando a centímetros da saudade
Uma memória repleta de desejos quase intangíveis
E além vagueia solitária a esperança incendiando a fé
Que se deseja cada vez mais brutal, até ao desabrochar
Da vida vadiando neste afago tão visceral, quase imortal
Fiquei isolado no cárcere das minhas solidões quase
Extra-sensoriais porque na clausura dos silêncios
Ainda reverbera um absurdo eco tão fenomenal
Incendiando cada maiúscula carica sempre fundamental
FC
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