A mesa e uma lágrima

Hoje é domingo.

Quanta gente pelas ruas!

É tanta alegria que não dá pra contar...

Até os carros brincam nas esquinas!

E eu aqui querendo dessa magnifica essência me contagiar.

 

A noite engatinha...

Boceja de sono.

Ninguém na mesa sentou.

Nem encontro, nem beijos.

De novo uma lágrima vulcânica me nocauteou.

 

 O céu pesaroso não furtou sua luz.

 E de esperança me falou

Mas, ao amanhecer...

A luz da incerteza outra vez me transpassou.

 

Tanto luxo pra quê?

Se ao menos, seu lindo sorriso pude ver.

Mesa vaidosa!

Da próxima vez se veste com menos luxo! Quem sabe ela venha nos visitar?

E de plena felicidade esse pobre coração transbordar.

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