meus escritos

Minha arte
Não é aquela que esculpe,
Muito menos ilude
Sem drama, tem fantasia
Eu observo, interpreto
E busco, reviro o dicionário
Para adjetivar teu ser
Traduzir a mansidão em palavras
Transcendendo delírios
Prolixas sensações
Delírios do pulsante coração
Sou um arqueólogo
Leio o teu mapa, a geografia
Aquela vontade invade
Toma posse... atiça
Mas não limito
Permito fluir, deixo agir
Minha eterna inspiração
Apaixono-me por tua mansidão
Meu amor, minha paixão
(DiCello, 05/03/2020)
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