Meus infinitos!

Meus olhos vêem coisas

Eles observam tudo o que acontece

Fixam em algumas coisas

Aquilo que chama e atiça ao coração

Meus pensamentos viajam

Busco no meu intelecto, no meu dicionário

A palavra certa, aquilo que posso

Que devo escrever sobre este instante

Meu discernimento é constante

Sinto primeiro, ajo e depois penso

Nas possíveis conseqüências

Sei que tenho minhas habilidades

Mas tenho que trabalhar mais

Aquilo que tenho como inabilidade

Escrevo, traduzo, publico

Sem medo, nem limites,

Aquilo que vão pensar, vão entender

Que meu universo é infinito

Abro meu coração, meu corpo,

Entrego minh’alma ao eterno

A cada nova linha que eu mesmo redijo

Poesia se escreve assim,

Sinto-a primeiro no coração

Depois permito que o mundo leia

Todos os meus delírios e delitos

(DiCello, 24/07/2019)

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