Minha

Ah, que loucura a minha

afinal, lembrar de ti me inflama

atiça, entorpece o corpo

a alma… assanha-me os sentidos

Meu desejo é livrar-te

libertar tua mansuetude das roupas

espalhando os acessórios

desde a porta de entrada

pela escada… jogando-te na cama

Tanta loucura… volúpia

teu corpo nú… detalhes e entalhes

eu quero te amar em frenesi

sim, você, sim… sem fim

As curvas e saliências

cada uma das linhas

sublima você aqui, em mim

Escrevo versos, rimas… 

sobre amor, sexo, são poesias

antes de tudo sentidas

vividas… somente por mim

(DiCello, 09/12/2016)

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