A minha ferramenta

Eu pego na minha ferramenta, o meu lápis ou caneta. Escrevo ou risco, como melhor se assenta. Na folha branca que carece de tinta, onde o tema se assemelha; à não, violência no Mundo. Mesmo naqueles dias tempestuosos, sem vontade; da minha liberdade se exprimir em pensamento. Gasto tinta que tenta embelezar as amargas acções; desumano e monstruoso. Desenho balas fictícias. Não mancho as minhas mãos; de sangue real. Eu pego na minha ferramenta, a minha arma; o meu lápis ou a minha simples caneta.

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