As minhas orações Borgezinha
O sininho a tocar
Ao passar na rua
Para anunciar.
Para anunciar que ressuscitou
O Senhor Jesus
Na minha alma entrou.
Ele me pediu quando eu estava a dormir
Em sonhos eu O vi
Para mim a sorrir.
Ele me pediu para o deixar entrar
Quando eu na rua ouvia
A campainha a tocar.
Eu disse que sim
E Jesus entrou no meu leito
Jesus me beijou, disse-me até Domingo
E a porta do quarto fechou.
Eu sou pequenino
Ainda não sei bem
A história de Jesus e de sua Mãe.
Quando eu for grande
Quero aprender a amar Jesus
E sempre O defender.
Jesus também já foi como eu, pequenino.
Brincava com o pião
E também com o arquinho.
Quando à noite chorares
Ou de dia por causa do dentinho
Foram teus pais que te ensinaram
A dares o primeiro passinho.
Que lindo vestido branco
Teus pais te vestiram um dia
Para receberes o Baptismo
Junto ao altar da Santa Eucaristia.
Os sinos daquela igreja
Tocarão com alegria
Anunciar o baptismo do menino
Naquele dia.
https://youtu.be/vI07gPDt0wI lindo video
Meu Deus, faz-me companhia
Ajuda-me a levar a cruz de cada dia
Contigo eu quero falar
A tua voz eu quero escutar
Para o meu coração se alegrar
Contigo eu quero viver
Com toda a felicidade
Porque só tu és bondade
Só tu falas a verdade
Responde-me por caridade
Se de mim tens piedade
De me perdoar a minha maldade
Sim, pequei, eu não minto
Porque no meu coração sinto
Os maus passos que eu dei
Não ouvia a tua voz
Por isso, Meu Deus, pequei
Arrependida estou, sei que errei
Quando somos encaminhados
A ofender teu coração
Feliz daquele que chora e se lembra
Daquela hora que ofendeu teu coração
E numa noite e dia com tanta pena
E sempre a pedir o teu perdão
Perdão, perdão, perdão
Abre, Meu Deus, teu coração
Tira-me desta solidão
Que me sufoca de muita compaixão.
Prometi este poema, para as enfermeiras
Cansaste-te de esperar
Até que chegou o dia
De ele ás tuas mãos chegar.
Foste bebé, foste criança,
Hoje és uma mulher,
Tens uma grande missão para cumprir
Até quando Deus quiser.
Missão de Ajudar,
Missão de socorrer;
Quantas vezes nos teus braços
Vês o teu próximo morrer!
Nada podes fazer
Porque chegou aquela hora
Em que Jesus o chamou
Com pressa e sem demora.
Ficas triste por não poderes
Aliviar o sofrimento
Àqueles que vês sofrer
Em cada hora e momento.
Aos que sofrem noite e dia
Dás-lhes coragem e amor;
Deus te deu essa missão
Para a cumprir com fervor.
Diz a todos que sofrem
Que Jesus também sofreu por nós,
Que lhe ofereçam o seu sofrimento
Com amor e alta voz.
Agradece também a Deus
Por Ele te dar esse condão
De tratares aqueles que sofrem
Oferece a tua alma, esse tão valioso brasão.
Brasão que para sempre
Vai ficar gravado na tua alma;
Faz tudo com amor e calma
Porque Deus tudo está a ver,
Todo o bem que tu estás a fazer.
Um dia quando entrares no céu
Coberta com um lindo véu
Então aí tu vais ver,
A alegria que vais ter
Quando chegar esse tão lindo dia.
O dinheiro que tu ganhas,
Que seja como as flores,
Que traga como perfume
O alívio de muitas dores.
Afasta-te sempre do joio,
Põe o trigo no teu coração
Para que um dia tenhas de Deus
Das tuas faltas perdão.
Que Deus não traz no coração
Do joio não consegue se separar
Porque não teve Deus nem o Amor
Por isso vive a vida terrena
Sempre a pecar.
A tua bata é branquinha,
É da cor da pureza,
Quantas vezes ficou ensanguentada
E tu ficas cheia de tristeza.
Nos teus delicados pés
Calças o teu sapatinho branco,
Na cabeça o chapéuzinho
Que te dá beleza e tanto encanto.
Andas para trás e para a frente
No hospital vês tanta gente
Que de ti vai precisar,
Para os cozeres e bem tratar
Porque na estrada os seus carros os puseram a sangrar.
Este poema é para as enfermeiras