Minhas Sandices, só eu Entendo

É como o anel em meu dedo,
Este circulo de vida que vicio.
Roda a ciranda da vida,
Todos os dias.
E ainda dói cada emoção que atravesso.
É como um rio correndo dentro de mim,
As vezes deságua cristalino pela face.
Sei que algum arrependimento virá mais tarde,
Mesmo assim não quis deixa-lo ir.
Minhas letras, meus desabafos só eu entendo.
Me embriago desde já neste mar,
Antes mesmo do amanhecer.
E mais que o amor, o ódio vive presente.
Talvez pudesse apagar cada sentimento.
Cada letra escrita, cada lugar.
Talvez implorasse aos Deuses,
Pelas coisas que vivi,
Ou pelas que morri muitas vezes.
Mas meu eco soa pelas paredes do tempo.
Não é um lamento, nem desabafo.
É só uma maneira de tentar entender o que não sou.
O que Nunca fui,
Nem sei se um dia vou querer ser.
 
 

 

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