Mistérios

Orvalhos que em prece consagram

As belezas da coroa que é lua radiante

Em todo furor,ó Noite brilhante

Comtodo amor que coração conduz

Da janela do meu quarto se estalam

Sons soturnos da madrugada casta

Não sei que brilho é este que se arrasta

Da catedral ao sino de luz.

 

Este mistério que se levanta e esfria

É como a brisa suave que desliza

Em meu verso de luz que espiritualiza

Cada símbolo de louvor que se cria

São como mádido e formosos soníferos

Que uma virgem em teu pranto derrama

Sobre meus olhos que tudo vê e ama

Num silêncio tão profundo e aurífero

 

Todo universo em chama conspira

Em explosões cósmicas das constelações

Parece abrir os barços para os versos de lamentações

Integrando-os à família e os eternizando

Quero vê-los subir até a Estrela que suspira

No mais alto plano vago de dimensões

Quero vê-los cintilar emmeio canções

Nas noites brancas siderais inflamando

 

Soluçai, Astros Soturnos

Chorai, Estrelas Errantes

De mistérios excitantes

Que meu verso prediz.

Que tal mistério viva no noturno

Não se mostre nem a ninfas Divas

Pois o prazer de desvendar é ouro e oliva

Talento formoso de qualquer aprendiz.

 

 

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