Mnemónica de Abraão
Autor: Rute Iria on Saturday, 26 November 2016
Mnemónica de Abraão em Canaã aventada,
Troveja a selva urbana embravecida.
Torvelinho, Betel. Enfim, a vida
Impele, propulsiona. Desterrada.
Clade d'Avalon(1), ruína, qual errata
À vista? E, só, em deserto amanhecida.
Ressurge-me no espaço-tempo a Vida
De mim, a Melusina mais abstracta.
Palingenesia embraia sob tais ventos,
Qual fiorde em tessituras desumanas
E laudativamente nos(2) reinvento
A fim de nos mantermos em hosana.
Não consinto em quedar-me comummente
E assim me transfiguro em inumana.
(1) do mito celta de Melusina
(2) aos que vivem comigo
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Comentários
josé João Murti...
Dom, 27/11/2016 - 16:07
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Parabéns! Um soneto lindo e bem ritimado
Gostei muito do seu soneto. Vou esta atento à sua escrita.
Cumprimentos,
João Murty
Rute Iria
Sáb, 03/12/2016 - 15:33
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Muito obrigada :)
Muito obrigada :)