_MORS-AMOR_
Autor: Antero de Quental on Saturday, 23 March 2013
Esse negro corcél cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me apparece Da noite nas fantasticas estradas, Donde vem elle? Que regiões sagradas E terriveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavalleiro de expressão potente, Formidavel, mas placido no porte, Vestido de armadura reluzente, Cavalga a féra extranha sem temor. E o corcél negro diz: «Eu sou a Morte!» Responde o cavalleiro: «Eu sou o Amor!»
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Marcos Sousa
4ª, 27/03/2013 - 00:25
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Poesis perfeita de um grande
Poesis perfeita de um grande mestre.