" Morte encriptada..."
Autor: Luis Filipe Ginja on Friday, 6 May 2016
“ Morte encriptada...”
Reflexo irradiado de uma vela queimada, tão doce para mim,
Limpa-me , regenera-me, coloca Meu nome... ali,
Organizo o pensamento, para o momento do suicídio...
Vou para um lugar estranho, falo de tempos por onde surgi.
Fora da rima, dor encriptada... quis ser em mim,
A tendência atirada, a porta selada...o caminho sem fim...
Olhar de Ambár, no manto negro da Morte...sorri,
Recolhe o ar quente da vela, deixa o meu corpo... evapora,
E... no silêncio que restou eu senti,
O dardo enraízado na Alma, a loucura na mente acordada,
Que o Mundo profetizou para mim...
Cêra do ódio moldada, ressacada em dor cinzelada,
Serei poeta... serei mais nada,
Serei para sempre... uma mensagem perdida,
Numa agonia sem Fim.
Luís Ginja/ 2016
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