motomania
MOTOMANIA
Barulho da descarga de minha moto, ladeira abaixo, rua de barro com capim, que limpavam meus pés tremendamente sonoros.
Veredas de alegrias, coração juvenil buscando coragem na imagem de um leão.
Ladeira abaixo gritavam gritos infantis, coração leves, dentes truncados
Na decida escape, sob som de muita alegria trazia a junção do interior com a capital, velocidade deveras mente urbana, mas na rua abaixo só veredas de barro e de capim, tudo isto explodindo em um coração juvenil em mim.
Ladeiras serpenteadas, parecia que estava a dois, era eu moto, era eu máquina meio a meio, molas que me tencionava.
Nesta decida libertadora não havia o despudor de políticos ruins nem conversas ruins nem moscas de bicheiras ruins.
Só um frio na barriga descer ladeira ao vento. Cavalo de ferro selado me sustentava, mas quem a sustentava é a queima do combustível que sustenho do fóssil da terra agora no ar dissipa ao vento silvestre.
Passeio de moto em ladeira a fora, saído do leito da palavra monótona, mas ninguém poderá dizer que não brinquei em novas causas adolescentes em transitórias MOTOMANIA.
Vixe acabou a gasolina da tinta escura, voltaremos empurrando com a força das palavras criativas, voltaremos empurrando com a força das mãos que segue a curva em canção.