Não me peças...

Não me peças...

 

Não me peças palavras nem poemas,

Nem nada que entre si possa rimar,

Fecha os olhos e lembra-te dos temas,

Que escrevi para de ti me recordar.

 

Descansa bem, agora e como sempre,

Encosta em mim esse rosto delicado,

Quero ter esse teu amor ardente,

Sentir-te em segurança a meu lado.

 

Não receies essas lágrimas de cristal

Caindo sem que alguém te leve a mal,

E que molham de forma desprendida...

 

O meu rosto pelo sol já bem queimado,

Com ternura e ao teu tão encostado,

Pois são suco que alimentam nossa vida.

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