Não, Por Agora
Autor: Ana Flora de So... on Wednesday, 28 August 2013
Dobrada sob ti,
Todos se empurram,
Cuspidos para o exterior.
No desmaio dos sentidos
Extinguem-se os odores
Diminuem-se as luzes e
Fecham-se as portas cansadas.
Pelo silêncio, o tumulto que vibra
A madeira deste meu palco.
E sangra a pele
Por poros de lágrima evaporada,
Fugida de infortúnios.
Respiro um grito
Por vagos montes dormentes;
Sou o rumor suspenso no vento,
Nos desvios de ar quente,
Na frente do limiar do tempo.
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