NÃO QUERO ACORDAR-TE

 

 

Deslizo pelo teu corpo, em silêncio…

Não quero acordar-te

Observo-te no teu sono

Suave…e tranquilo

 

Os teus cabelos, longos…

Cobrem teus ombros frágeis

De pele macia

 

Teu rosto…

Escultura do artista

Belo...e encantador

Teus olhos

Agora fechados

Duas pérolas cintilantes...

Quando olham nos meus

 

Teus lábios…veludo

Pedindo que os beije

Longamente…

Apaixonadamente

 

Teu pescoço, teus seios…

…Teu ventre…

Gruta do amor, onde me perco…

Tuas coxas…

Esbeltas, de pele macia

Me devoram o olhar

 

Devagarinho…deito-me a teu lado

Não quero acordar-te

Quero ficar a olhar-te

A contemplar-te

E adormecer juntinho a ti.

 

Mário Margaride"GIL60"

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Comentários

Olá poeta Gil, muito obrigada pelo carinho das palavras aos meus textos.  Oportunidade em que leio o teu espaço poético. Parabéns! Esta tua poesia é terna, caudalosa, como uma pluma que acaricia o sono da amada. A vigília é de quem ama, mesmo que a mão que acaricia o sono seja feita apenas de brisa. Os elos serão sempre de amor. Bela. Belíssima e delicada, vou ficar por aqui contemplando mais um pouquinho. Um abraço

Olá amiga poestisa "Serpente". É com prazer que que leio e comento os teus poemas. São deveras, belos...

 
Agradeço igualmente as tuas simpáticas palavras, em relação ao meu poema...
 
Beijos.