Não sei em que ano!

Em uma noite qualquer de julho,

Não lembro exatamente em qual ano

Só sei que faz cinco ou seis anos

um frio úmido embaçava as janelas

os vidros do quarto de dormir

Era um frio aqueles de rachar

nem mesmo o ar-condicionado esquentava

E, eu não consegui a dormir

Rolei a noite inteira, até a madrugada

Podia sentir a tua alma tocando a minha

Fazendo aquela massagem gostosa

Deixando meu ser a flor da pele

Viajava nos sonhos e delírios

Infinitos desejos que sinto por você

Meu corpo estava num estado letárgico

Sentia o frenesi a mansidão invadir

Até o ápice, um delírio eu senti

Faltava-me simplesmente você aqui

(DiCello, 18/07/2019)

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