Não sou Márquez, nem Neruda

Não me julgo um Márquez

nem mesmo pretendo ser Neruda

Sou eu mesmo, sou poesia

minhas mãos empunham um lápis

que seja uma caneta

e até mesmo um teclado de computador

Sou tecnologia, amor e paixão

pouco importa a maneira

a qual traduzo minhas sensações

meus sentimentos sublimares

Adoro sentir o calor das tuas mãos 

teu corpo estremecer sobre o meu ser

num toque de lábios, naquele beijo

teu todo se contorce de tesão, 

nossa respiração se descontrola 

e os gemidos agonizam, afloram

vindos de um prazer profundo 

e ecoam pela noite

pela madrugada sublime afora

E nesse momento de volúpia sedenta

nossas almas em gozo, num deleite 

aquele desfrute de agora… minha carne.

cravado estou as tuas entranhas

Já não me pertenço mais, sou teu

unicamente teu amante, de corpo e alma

loucura é te amar apaixonadamente

meu amor, minha senhora

(DiCello, 21/11/2017)

 

Texto adaptado:  No calor de tuas mãos minha pele estremece.

No toque de teus lábios em meus seios, meu corpo se contorce, minha respiração se descontrola e meus gemidos de agonia vindo de um prazer profundo ecoa pela noite. E nesse desespero sedento e ansiando pelo gozo, me entrego ao teu deleite e desfrute de minha carne. Já não pertenço mais a mim, você se fez meu dono, possuidor de minha mente, corpo e alma.

Rê rhf - Estranha Obsessão em 02/11/2015 

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