Na carne...

sim, cravo o dedos

as mãos, meu corpo voraz

nas entranhas de ti

tua mansuetude é minha

com paixão e amor

seduzes, atiças… inflamas

consomes meu coração

alma errante

eu viajo nos delírios

sou ser humano

um humano infame

Escrevo poesia

poemas com vida

muito pouco são utopias

gosto da realidade

e sentir a vida pulsante

lantente e intensa

unir-se ao meu corpo

dum jeito insinuante

Consome-me o todo

sejamos eternamente

apenas amantes

pura e simplesmente

(DiCello, 20/05/2016) 

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