Na vanguarda da solidão

Com um suave retoque a manhã renasce
Exorbitante, sempre serpenteante
Colide com aquela fluorescência que
Navega a bordo de uma caricia desnorteante
 
A solidão sempre tão vanguardista rejuvenesce
Cada dia deixando ziguezagueantes sensações
Aportar o cais onde navegam tantas felizes emoções
Quais dispersas brisas tatuadas com muitas afeições
 
Escorregam pelo corrimão do tempo tantos lamentos
Sempre controversos,aninhando-se em cada degrau deste
Silêncio quase absurdamente perverso antevendo a noite
Que chega em cada eco além submerso
 
FC
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