Nas paredes do desamarro

Dou por mim a sonhar com dias de glória ,

A jorrar as veias de ódio . 

A cair nos contos de outrura , 

Aprofundar as escuridões que residem dentro de mim , 

A apunhalar todos esses odios , 

Desde amizades as faltas de honestidade ,

Hoje decidi escrever diferente , 

Num estado mais profundo e obscuro ,

A navegar até encontrar o meu porto seguro , 

Por meio de dúvidas e longe de calúnias ,

Há que sobrestiver das mágoas do passado , 

Pegar fogo em cada uma dessas memórias e criar um mundo adorado ,

Dias sem diferença ,

Parece longe esta grande mudança ,

Cheio de tanta dúvida que mais parece ultrapassar a nação de uma divida , 

Eu quero viver a vida ,

Como um deus faz o nectar da sua bebida .

 

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