No fluxo do tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 16 August 2017
Congrego tantos olhares perdidos entre
A multidão de solidões dispersas alimentando o fluxo
De tempo por onde com carícias silencio a insanidade
Perversa remoendo ainda o modus vivendi de um
Sonho que ficou apenas e só imerso na saudade
Em reflexões mais sonhadoras liberto-me em
Ilusões quase arrasadoras perfumando com o
Néctar da noite toda a escuridão bradando catalisadora
É tão altivo este querer que sem querer isolo-me nesta
Insípida hora tântrica e avassaladora fecundando minha
Inspiração incorporada nesta rima assaz devastadora
E num piscar de olhos fez-se a noite inusitada, lânguida
Recriando preces galanteadoras deixando em abrasão
Aqueles beijos domesticados com tamanha persuasão
FC
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Comentários
Maria Simao Torres
3ª, 22/08/2017 - 12:27
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Palavras bonitas Sr Frederico
Palavras bonitas Sr Frederico, um poema que dá gosto ler :)