NO FUNDO DAQUELA GAVETA

No fundo daquela gaveta

Encontrei teu coração

Em papel velho, embrulhado

Amachucado

Prostrado naquele chão.

 

Com cuidado, desembrulhei-o

Dei-lhe carinho e amor

Agora esse coração

Que estava desolado

Em papel velho, embrulhado

Palpita de emoção.

 

Esse coração desfeito

Pulsa agora com fervor

Enérgico, cheio de amor

Bem dentro desse teu peito!

 

Mário Margaride"GIL60" 

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Comentários

Como está escrito no sagrado do tempo:

O amor tudo pode e tudo cura...

Um poema suave,cuja beleza serena toca quem atentamente o ler.

Grata pela partilha Poeta.

Meu boa noite .

Obrigado, amiga e poetisa Ronilda, pelo comentário.

 
Beijinhos e uma excelente noite!