NO PULSO DO CORAÇÃO
Autor: rossi_sidneya on Saturday, 26 January 2013
Raizes profundas, machucadas, magoadas
No campo, no canto, da triste ilusão
Na cara da terra, suada, chorada
A lágrima é fonte de um ribeirão
Reflete-se o brilho, ofuscado, perdido
No vazio do espelho, o olhar, a emoção
Como se fosse um espinho enterrado, ferindo
Atracado, quebrado na palma da mão
Por sua lembrança, o meu riso chora
E invade a barreira da desilusão
A cabeça chora e o coração pensa
Batendo parado sem palpitação
Um risco profundo, talvez num segundo
Passar pelo muro que não tem portão
Seguir muito além, subir muito alto
No cume do pulso de um coração.
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