Noite chuvosa

Devagarinho, gota a gota, 
Elas escorrem lentamente pela noite
Pela madrugada escura e fria
Só é possivel ouvir a chuva
Afinal, a cidade dorme profunda
Se importar-se com as chuvas
As vezes forte, noutras plena
Numa mansidão suave
Embalando nossos corações
Há quem não dorme, a alma
Ela vagueia mergulhada em solidão
Num divagar de pensamentos
Sensações inteiramente vans
Sem esperaça alguma
Alguns até mesmo se embebedam
Nas ruelas deste lugarejo
São ébrios errantes seres
Nos descaminhos desta existência
Oremos por todos...pelos jovens
Pelos velhos... pelos mendigos
Por todos que caminham pela terra
(DiCello,  06/11/2019)
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