NON SENSE
Autor: neooneeon on Wednesday, 6 November 2013
As estranhas entranhas das quais me referi antes
São apenas meros relatos de um sublime apocalipse
Tão sublime que enche o copo e transborda o vazio
E traça a taça que tasca a lasca
A sombra é parceira, o amigo é oculto
A luz é falácia, o brilho é obscuro
A música é bela e o piano é divino
O barulho é descompasso e o furor, assassino
Não há nada a dizer e nenhuma estória pra contar
Apenas a alquimia do pranto, do desencanto ao encanto
E seres que voam no céu em forma de nuvens
E gatos e cachorros e carros e nadas
Por um instante pensei que fosse real
O mais puro imaginário
Desta mente desconectada
E livre
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