Nos areais do tempo

Nas areias cruas


Daquele deserto de saudades


Eu te encontrei nua


Beijei com a língua


A tua boca... deslizei por ti


Saboreando essências


Te ouvindo gemer


O teu todo se contorcia


As nossas almas num êxtase


Com volúpia e prazer


Tudo eram ondas


Um tsunami de sensações


Naquele oceano sublimado em paixão


Um mar revolto... intenso


Estávamos em pleno ato de amor

tão belo e louco como esse verso

essa poesia cheia de infinitas rimas

delírios insanos do meu coração

Nos areais do tempo

eu traduzo minha inspiração! 

(DiCello 31/07/2017)

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