Nos claustros do tempo
Autor: Frederico De Castro on Thursday, 28 December 2017
Impassível ficou o silêncio
Quase que propositadamente
Desertou e flagelou a solidão assim eficazmente
Aconchego tua sombra pois que a noite
No seu covil colecta toda a luz trazida
No cargueiro do tempo que chega depois ressarcido
Nas docas da minha solidão aportam navios de
Saudades imensas alimentando os fiordes da memória
Onde aplaco cada lamento inamovível…quase claustral
Súbita chega a noite atapetando o marmóreo silêncio
Onde incólume pousa uma lágrima solitária obturando
Pra sempre aquela hora fulcral uivando autoritária
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Comentários
António Tê Santos
5ª, 28/12/2017 - 20:30
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Mais um poema belíssimo da
Mais um poema belíssimo da sua autoria.
Frederico De Castro
6ª, 29/12/2017 - 16:04
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Obrigado António pela visita
Obrigado António pela visita
Tudo de bom para 2018 poeta
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