Nos limites da solidão
                          
              
        Autor:  Frederico De Castro on Thursday, 4 January 2018        
      
    
  
    
	 
	 
	 
	 
	 
  
 
  
      
  
    
  

	Ali chora a vida estampada num capricho solitário
	Colhendo entre espinhos e abrolhos o reeditante momento
	De vida mascarando a arquitectura do tempo que passa por
	Aqui tão transitário despontando algoz e autoritário
	Desintegram-se as alegrias num átomo solitário
	Explodindo na negrura de um sonho infestado de lamentos
	Totalitários qual hora que vasculho entre os cílios da noite
	Em escravatura fenecendo em ti tão arbitrário
	Enquanto a noite corre lentamente pelos trilhos do silêncio
	Enrolo-me no lençóis dos desejos acariciando-te até aos limites da
	Minha sofreguidão nua, estática adormecendo ao colo de uma
	Madrugada perplexa renascendo com uma fúria quase lunática
	Os prantos esquecidos de nós acoitam-se na solidão mais
	Enfática permeando o silêncio que desembainho num rebatido
	E soçobrante sorriso que clama na clave do cromático tempo infectado
	De sonhos fartos , insuperáveis…quase telepáticos
	Cobri-me com o edredom dos meus silêncios estilísticos
	Policiei esta amor recostado no divan de tantas enfermidades
	Escleróticas, impregnando a noite com a fuligem do tempo que fenece
	Solenemente apático,desesperadamente frenético…quase selvático
	FC
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