*A NOUTE DO NOIVADO*

O primeiro conviva, em punho a taça,
Ergueu-se lentamente, e com voz rouca,
Bradou: Amigos! consenti que faça
Uma saude á Morte--a velha louca!

A minha historia é triste e muito pouca!
Eu como vós, sou filho da desgraça,
Amei uma só vez. Que mimo e graça!
Oh que pé andaluz! que olhar, que boca!

Na noute do noivado--ouvi, devassos!
Beijei-a doudamente entre meus braços,
E atirei-a no mar, tremula e nua!

Ninguem não mais a gosará um dia!
Repousa ali a minha noiva fria,
Guardada pelo olhar frio da lua!

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