O claro caminho negro.
Autor: ROBERTO MELLO - DODÔ on Saturday, 10 January 2015
O CLARO CAMINHO NEGRO.
Ao sol da meia-noite,
A lua diurna toda vistosa,
Fazendo rima as estrelas,
Que se diz arranjo noturno.
O comparar vital negro,
Deliciando-se no campo celeste,
Voltado ao sol noturno,
Dizendo-se crenças roladas,
E que até hoje,
São escurecidas pela lua.
Todos somos, o sol e a lua,
Vivemos todos da noite do dia,
Temos crenças claras escuras,
E ilusões noturnas diurnas.
Todos somos piratas,
Neste mar celeste,
Buscando tesouros,
Ocultos de certos vultos.
Sim! Éramos, somos e seremos,
Antigos, atuais ciganos do sereno,
Que nos vale o sol e a lua?
Que nos vale a lua e o sol?
Se um dia chegará,
O dia sem a lua,
A noite sem o sol.
Autor: Roberto Mello - Dodô.
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