O enigma da timidez
Dentro da timidez há uma grande insensatez
De uma voz que não fala um pensamento que não cala
De uma pele tensa que guarda uma alma intensa
Da habilidade de conviver com a dualidade
De um sagrado quase profano, de um rock em tom soprano
De uma aparência passiva, que permeia uma latência lasciva
De um ardor em chamas, de um clamor que tudo ama
De ver o que não toca e de tocar o que não vê
Da distância quase próxima, da inconstância quase pródiga
De sentir, omitir e não ir além de tudo aquilo que se acha aquém
Na busca que se entrega, na faísca que não nega
De corar em um disfarce, o decorar de cada face
Da distração atenta que tenta a atração
Dos detalhes imperceptíveis em encaixes sensíveis
De criar seus versos do mundo e se embriagar de seu universo profundo
Comentários
Henricabilio
Dom, 01/05/2016 - 19:37
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Afinal a timidez
Afinal a timidez
pode tornar-se
em poesia
extrovertida.
Saudações de Boas Vindas!
_AbílioH
fernandopazalv
Dom, 08/05/2016 - 01:33
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De fato, poesia é o melhor
De fato, poesia é o melhor caminho para os tímidos! Agradeço a visita!
Madalena
Dom, 08/05/2016 - 03:13
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A timidez sai e cumprimenta a
A timidez sai e cumprimenta a poesia.
Lindo poema!
Abraços poéticos!