O moinho
Autor: fernanda r. mesquita on Saturday, 5 April 2014
Corpo redondo, olhos pequeninos,
no cume da serra de braço a girar
ao sabor do vento, cantando hinos,
sem preguiça... sempre a trabalhar.
Lado a lado com o seu amigo,
elabora a farinha e canta crente,
ser capaz de fazer de um grão de trigo
o fim da fome que mata tanta gente.
Assim passa a noite o redondo moinho,
dando guarida ao moleiro, que sozinho,
luta na noite ora a trabalhar, ora a vigiar
a escuridão da rua, pelos olhos pequeninos
do moinho que alegremente, vai cantando hinos
ao vento, que o seu grande braço faz girar!
Fernanda R. Mesquita
Em memória dos moinhos da minha infância
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Comentários
josé João Murti...
4ª, 09/04/2014 - 23:04
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Bonito Soneto.
Fresco e lindo, parece integrar a paisagem de um livro de contos ou tela/aguarela.
Cumprimenos,
Joo Murty