O que podemos fazer para mudar a situação?

O que podemos fazer para mudar essa situação?

Vivemos dias difíceis deveras, cujo os valores foram trocados por ínfimas quimeras, aonde o ser humano é avaliado por seus bens, suas condições financeiras, seguindo os pensamentos dos grandes socialistas, entre eles os clássicos Émile Durkheim, Carl Marx e Max Weber farei meu manifesto.

Ao andar nas ruas das grandes cidades podemos ver as desigualdades, são crianças abandonadas, jovens e adultos marginalizados, cá no Rio de Janeiro eu vejo bem esta realidade. O ano é 2013 século XXI e a maioria dos problemas elencados pelos clássicos não foram resolvidos tenho medo de pensar em como será daqui a uns 20 anos, o que meus filhos irão encontrar pela frente, irei focar-me no ser social, ou seja, ser humano não entrarei no mérito da questão ambiental que também é de suma relevância e estarei tratando em um outro manifesto.

Primeiramente eu gostaria de salientar a questão da educação, esse bem que nos tem sido espoliado e a pouca que temos tem sido usada como um meio de alienação como já observava Marx ainda no século XIX, as políticas de educação é uma vergonha, o incentivo ainda é deveras ínfimo, eles os nossos “dominantes” não nos querem educados, eles querem um povo alienado para podê-lo manipular ao seu bel prazer.

É trágico ver jovens interessados em estudar, mas, sem a condição para pagar um bom estudo, jovens com uma mente brilhante e que são calados por essa sociedade capitalista, que só pensa em si mesma, é o fato social Durkheiniano que está caminhando ao estado patológico, uma sociedade que se esqueceu do lema positivista Comtiniano que emblema nossa bandeira nacional, (Ordem e Progresso) não temos como alcançar o progresso sem o principal que é a ordem.

Podemos evocar os conceitos da revolução Francesa [Só não apoio o jeito de que se sucedeu a revolução Francesa, uma lástima envolta em sangue], que nos traziam o conceito da liberdade, da igualdade e da fraternidade, pena que em nossa sociedade ambos estão mortos, é pregado o conceito da isonomia (todos são iguais perante a lei), mas a realidade é bem diferente, vemos tantos políticos envolvidos em dantescos escândalos sem nenhuma punição, essa é a nossa discrepante realidade, chegamos ao paradoxo. Cadê os nossos direitos, eu não quero uma bolsa isso ou bolsa aquilo, eu quero é uma educação de qualidade, escolas dignas para nossos jovens, por que os filhos dos burgueses podem ter uma educação de primeiro mundo e os moradores de comunidades não o podem? Chega! Aonde foram parar os nossos direitos, aonde?

Fico indignado de como a nossa sociedade é preconceituosa com os desvalidos, ela marginaliza os menos favorecidos em detrimento dessa falta de oportunidades, em contra partida a maioria dos nossos jovens não querem aprender, buscam diplomas para então poder trabalhar em uma certa profissão e acham que isso está de bom tamanho, estão totalmente alienados, vivem em busca de prazeres momentâneos e esquecem-se do amanhã, eu passei por esta estrada espinhosa, hoje eu faço minha faculdade com muitas dificuldades e esforço extra-humano, moro em comunidade, vivo dia e noite cercado pela marginalidade, vejo pessoas e pessoas, vejo de tudo e mais um pouco.

A meu ver cerca de 95% das jovens da minha comunidade com menos de 18 anos já são mães e muitas têm mais de 1 filho, elas abandonaram seu sonhos e projetos e vivem muitas com esmolas do governo, e isso é bom?

O pior que são essas pessoas que elegem essa súcia de políticos, com medo de perderem seus “benefícios” votam neles, isso é uma lástima, fico estupefato com tanta manipulação eu execro tais pessoas.

O índice de criminalidade sobe exacerbadamente, sem educação resta somente a contraversão, o crime. Não quero ser somente mais um crítico socialista, quero, porém, como Marx tentar oferecer soluções viáveis para invertemos essa situação caótica, em primeiro lugar temos que incentivar a prática da leitura, a partir daí poderemos sonhar com a dita mudança, temos que obliterar toda a alienação televisiva e no lugar dela oferecer algo profícuo que incentive seu crescimento intelectual, uma boa alternativa seria bons canais de documentários e com um foco bem maior na sociologia e antropologia, através disto o telespectador irá tem um senso crítico mais acurado e irão passar a ver a vida de um modo bem diferente.

A priori essas pequenas, mas tão importantes mudanças já fariam uma enorme diferença em nossa sociedade, quantos aqueles que não querem nada com nada, deixemos que o próprio fato social dará conta deles, pois, eles terão que tomar uma posição, mas, creio que com um pouco de incentivo e seriedade nós poderemos virar a mesa como já dizia Rousseau “o homem não nasce mau, é a sociedade que o torna mau”.

 

Por Alejandro Drummond (Leandro Yossef é estudante de História e poeta, sua visão política é socialista por ser um grande admirador de Marx tenta adequar suas ideias para a nossa realidade Brasileira, com o foco nas mudanças na educação percebe que poderemos mudar o quadro patológico e caótico de nossa sociedade oligárquica.

 

 

 

Género: