O rumo do rio

As asas lívidas revelam-se…

Os sonhos brotam constantemente,

Evocando vidas ilusórias que atropelam-se

Na procura da felicidade permanente.

 

O vento sopra espontaneamente,

Furtando o cinzento ao céu

Que teima, jura… E mente

Ao afirmar-se em constante breu.

 

O sabor da liberdade inunda as vidas

Acorrentadas a corpos sem brio,

Ignorantes das almas deixadas para trás, esquecidas.

 

Secam-se as lágrimas e os rancores

E persegue-se o rumo deste rio

Que sacia a sede dos enigmáticos amores.

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