O rumo do rio
Autor: Diana Santos on Tuesday, 24 May 2016
As asas lívidas revelam-se…
Os sonhos brotam constantemente,
Evocando vidas ilusórias que atropelam-se
Na procura da felicidade permanente.
O vento sopra espontaneamente,
Furtando o cinzento ao céu
Que teima, jura… E mente
Ao afirmar-se em constante breu.
O sabor da liberdade inunda as vidas
Acorrentadas a corpos sem brio,
Ignorantes das almas deixadas para trás, esquecidas.
Secam-se as lágrimas e os rancores
E persegue-se o rumo deste rio
Que sacia a sede dos enigmáticos amores.
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