Obscura
Autor: allansouza on Monday, 4 February 2013
Se dizias que me amavas
Então dizes por que deixou
No meu coração as maiores cavas
De um amar que nunca me amou!
Nunca brinques com o coração d'um apaixonado
Pois este é frágil, preso e inocente
E por mais que da paixão carregue o fardo
Não merece sofrer desse calor latente...
E agora, te vejo obscura
Como um cadáver jogado à morte
Como a alegria que a vida me roubou
Percebo que o amor não procura
O ser com a melhor sorte
Para adoentá-lo com a praga do amor!
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