Ode à mulher de Lisboa
Autor: Ezequiel Franci... on Wednesday, 7 August 2013
ODE A MULHER DE LISBOA
Ah! Mulher de Lisboa
Que beleza!
Quando tens
Esse ar de tristeza
És como sereia
Em mar profundo
E revolto
Onde se semeia
A branca espuma
E se esfuma
A confusão do amar.
Mas quando alegre
És como o fado
Transformado
Em fandango,
És a fúria do tango
Carregando febre
De amor e luxúria.
De ti mulher de Lisboa
Tenho a miragem
Do requebre dolente
A imagem do fetiche
De moura esquecida
Nos cálidos odores
Da noite perdida.
Ah! Mulher de Lisboa
Que silhueta tão boa
Que sonho, que sedução
Que alegria do meu coração!
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