Oh! Insensato

Oh! Insensato!

Eu, que escondi da vida
As coisas do passado,
Passei dias, meses e anos,
A guardar em mim a verdade!
Eu, o insensato, que pensei,
Recolher em mim a mocidade
Que se esvaía como areia
Por entre as minhas mãos
Eu, o insensato que escrevi
As coisas sagradas no coração
E que escondi da posteridade
O mundo da ilusão
E o sonho do que
Era bom e mau!

Eu, que julguei que era tudo
E era absolutamente nada,
Perdi a beleza da vida
Sem paz, sem coerência,
Sabedoria ou envolvência.
Vida apenas perdida e esquecida,
Canhota, menosprezada e ferida,
Onde o sonho se perdeu
E encapotado se escondeu
E me transformou
Naquilo que agora sou
Afogado neste cansaço
Perdido no tempo e no espaço
Velho e atormentado!

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Comentários

Ezequiel, que triste! Eu me sinto da mesma maneira! Aquele doce da juvantude se foi; mas eu sou feliz e contente com o nada foi o que me restou! Me matar eu não posso; porque perderia de vez! A  esperança a da vida eterna... Se é que exite vida eterna!!!

Se não tiver nos lascamos... Nem fomos aqui e...



É triste de verdade mas é como me sinto na realidade! Obrigado pelo comentário!

Ezequiel, se você teve um princípio Evangélico eu sei o que aconteceu com você e comigo! O apóstolo Paulo disse que a carne na verdade está morta, mas o espírito vive!

Eu me consolo com isso... Se não for assim.... Tem que ser assim!!!

E tão grande é essa sorte! De crussificar nossa carne por amor de Deus e Do Seu Filho JESUS! NÃO É MESMO?

Beijosss