Olá!...
Olá!
Estou a escrever para Ti.
Tu que estás aí…
É para Ti que estou a escrever.
Para Ti que me estás a ler.
E sabes porquê?
Porque sem nunca te ter falado
Ousaste aqui ter entrado
Querendo me conhecer...
Já me leste nalgum lado,
E de alguma forma te terei “tocado”,
Para que viesses até aqui.
Não sei se te fiz rir ou chorar,
Esquecer algo ou recordar,
Mas vieste…
Por isso escrevo para Ti.
E se queres saber quem eu sou,
Sou alguém irónico e mordaz,
Para quem o ontem já ficou para trás,
E amanhã é sempre outro dia…
Alguém para quem a Vida é hoje e está aqui.
É o que vejo e não o que vi,
Ou que quem sabe irei ver…
Alguém que sabendo ser certa a morte
Não acredita em azar ou sorte
Mas nas linhas que escreve…
Nas Palavras,
Como estas de vontade formadas,
Em frases despreocupadas
De quem à Vida nada deve…
Porque riu o que tinha a rir,
Sofrendo sem clemência pedir.
E a rir da morte se atreve.
Alguém que gosta de Ti,
Tal qual gosta de Si,
E que acredita haver um lado bom…
Em toda a gente.
Por isso a porta aberta
E esta mensagem modesta
Para que aqui…
Voltes sempre.