Olhe-me (II)

Olhe nos meus olhos, 
Com a as minhas pupilas embebidas de amor
Sem você, sem ver tua sublime mansidão
Eu me encontro mergulhado em  escuridão
Ali me escondo de tudo, e também da solidão
Me abro para escrever, para traduzir
Adoro ler e interpretar as linhas
As curvas, cada um dos teus detalhes
Nesta minha forma sutil de expressão
A palavra escrita, versos e rimas
Tudo isso ecoa das profundezas
Desde as entranhas do meu pulsante coração
Olhe-me com doçura, seduza-me
Inflame meu ser... tua beleza sinuosa
Assanha-me, me atiças os vorazes desejos
Aquela infame paixão, com pitadas de tesão
(DiCello, 10/03/2020)
Género: