Onde eu ingénuo existo
Autor: Duarte Almeida Jorge on Friday, 30 December 2016
Queremos o que não podemos ter ao mesmo tempo que menosprezamos o que temos.
Caímos assim, para mais tarde caír novamente.
É tão fácil passar uma vida a sonhar, tão fácil nunca dormir.
Institivamente acreditamos que o momento é crítico.
O agora oferece infinitas possibilidades dentro do negativo e positivo desta vida.
Sem arrependimentos, porém reféns na inevitibilidade da consequência.
Continuamos a sonhar, continuamos a falhar.
Na persistência encontra-se a virtude deitada na cama da teimosia.
Onde o mundo teima em amanhecer, onde eu ingénuo existo.
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