Ondulações (II)
Autor: Rui Vaz - leprechaun on Monday, 6 August 2018
Passeio ameno na brisa outonal
quanta serenidade angelical
O cheiro acre da relva recém-cortada
em pequenos montículos empilhada
Aqui na biblioteca bem me sinto
do infinito saber sempre faminto
É bela a companhia juvenil
das almas um buquê primaveril
Ruas enfeitadas tapetes de flores
promessas aos santos que vão nos andores
Sentado num rochedo à beira-mar
tão distante lonjura a contemplar
Grande amigo o livro que leva a sonhar
em tempos de outrora que é bom recordar
Jorram as palavras da imaginação
passando p'la alma e p'lo coração
Sª Mª Feira, junho 2018
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