Os Tombos da Alma Minha
Autor: André Claro on Sunday, 22 October 2017
Tomei um tombo e caí de joelhos.
Levantei sem ninguém me ajudar,
Alertaram que não era mal do corpo.
Não demorou e me dobrei de novo,
E demorei mais para levantar,
Pois meus joelhos ainda estavam ralados.
Curei meus joelhos, mas
Esqueci-me de curar
Também a alma minha.
Caí novamente e não ralei os joelhos.
A alma minha é que
Precisava ser socorrida.
Neguei ajuda mais uma vez
E nunca mais caí.
Apenas os outros, derrubei.
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