OXALÁ EU TOMARA (do meu livro de imaginar)
Oxalá fosse mar para nas areias brancas finas me [entranhar e acordar] (acabar)
Oxalá fosse homem para uma família e preocupações parentais arranjar
Tomara ser humano para os extra terrestres caírem na Janela do meu sótão
Tomara ser maior para poder os remédios adoentar nas minhas mãos de anão
...
Mas nem o oxalá nem o tomara fazem por ser o que fosse
Nem no mar se fez o homem que apenas humano sonha maior
Mas uma paixão transforma uma nação, como chuva na monção
Um pequeno homem move mundos sem de força precisar
Basta esperança numa mão de amor para o coração animar
O mar também poderia ajudar…
Oxalá consiga um sótão comprar que a Janela é fácil de arranjar,
Pois sou anão no arriscar e consigo nela escapar
Vou mais coisas destas ansiar no meu livro de imaginar
Onde as estações são dimensões de uma quarta meia da semana
Onde eu tomara ser sempre Primavera num oxalá nunca nevar
Vou onde a família que me fez homem deixar
Rasgando o Universo, entre portas de um lar
Onde filhos são irmãos, gato e rato a brincar
Mas não os deixo ir ao sótão…isso, nem pensar