Páginas de Guerra (Fragmentos)

Hoje, nenhum beligerante conveio ao armistício!
Na pobreza extrema em que tombam magros
Para morrer não haveria outro momento propício...
 
Arquivaram-se todas as felicidades chamejantes!...
 
Os flagelados rufaram os seus tambores
Na rica melodia de todas as vidas juntas.
Em condições desumanas, culturas e cores
Os flagelados massificaram as condutas!
 
Na intelectualidade virtual de hoje, e-mail
No vazio microscópico de algum laboratório...
No lume da eloquência de um devaneio!
Como todo esse feixe de homens e escritórios!...
 
    Pátria,
 
Os homicidas renegados dizimaram os ideais
Na penugem fria da ovelha cortada.
Os cascos que restaram formam os nossos quintais,
Na serragem fria de uma noite pesada.
 
Os guerreiros que foram à disputa
E os maneios habilidosos com a espada...
No campo de batalha e de concentração
Fardas manchadas de sangue de bala.
 
Poeira sob corpos e navalha
Páginas contadas, vidas sacrificadas!
 
Futuramente, os historiadores estudarão os nossos costumes
 
E esse é um bilhete de guerra!
Pedindo paz... 
Soldados se abraçam...
Homens caem por terra.
Armas são fabricadas
Para o orgulho desamparado
               Nacionalizado.
               Idealizado.
 
 
        Pátria,...
        É uma escolha desconjuntada.
 
        Zona de Guerra; outra página rasgada.
 
        Fragmentos de uma vida passada.
 
 
 
04 . 06 . 2014
14 . 07 . 2014
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