Páscoa! Só um dia de alegria.
É interessante e triste como alguns temas, simplesmente não possibilitam uma edição bem apresentada é ocaso do poema "Páscoa! Só um idia feliz". Procurei dias uma imagem para formar esta composição, mas a distorção entre a felicidade efêmera do ter na pobreza é tão absurdamente chocante ao ter em condições econômicas, que simplesmente, a composição é quase impossível. O fato vai além da condição econômica, está na consciência de ausência de direito ou de comiseração pelo ato em si, ao ponto de roubar a alegria dos olhos daqueles que se beneficiam com o presente, como um ato de humilhação explicita e expressa grotescamente no fato de receber aquilo que socialmente deveria figurar como uma benção, se reveste e um direito comum a todos. Eu tentei de todas as formas mudar este aspecto, tão humanamente profundo que se tornou impossível que dos olhos saltassem outro sentimento qualquer. Mesmo com a singela maturidade da mãe diante do agrado ao filho. Minha mais triste composição humana como poeta. Se é que sou uma.