Panorâmica da solidão
Autor: Frederico De Castro on Monday, 4 February 2019
Uma lágrima muda vagueia pelos
Escombros deste silêncio exasperado
Até se fundir na noite que além tão
Lívida e volátil desaparece dilacerada
Num monograma artístico arquitecto e
Desenho versos banais alimentando a génese
Inicial da vida onde toda a panorâmica da solidão
Se estatela entre a derme de uma caricia balsâmica
Telegraficamente a memória deixa como fiança
Uma saudade eufórica…sem equívocos, apenas
Perpetuada por uma lembrança, fiel e sempre categórica
A poesia que nasce de mim, oferto-a ao mundo
E não mais me pertence pois circula numa brisa telúrica
Embalando a alma num tântrico silêncio quase sulfúrico
FC
Género: